O Centro de Mediação e Conciliação – CMC da Defensoria Pública do Estado – DPE/BA, que trata de mediações extrajudiciais em questões de família, promoveu mais uma reunião do projeto “Minha porta para resolução dos meus conflitos” em Vitória da Conquista, onde foram abordados temas referentes à busca pela implantação de ferramentas digitais para o lançamento de dados em relatório de forma fidedigna e aprimoramento do banco de petições como forma de atender ao Planejamento Estratégico da Defensoria.

A técnica da constelação familiar criada por Bert Hellinger,  que vem sendo objeto de estudos por defensores públicos que atuam no CMC, também foi abordada na reunião, além de deliberações para ações de alimentos, que deverão ser acompanhadas de uma tabela de custos aproximados preenchida previamente pelo alimentando ou seu representante, buscando dar agilidade ao andamento nos processos na vara de família.

Outro ponto de destaque foi sobre a  para realização de exames de DNA, cujo agendamento já contará com a possibilidade de instalação da mediação automática, se assim as partes interessadas desejarem. Para a defensora pública Marta Almeida, a iniciativa evita que os envolvidos tenham que retornar à DPE para requisitar novo atendimento. “Oportunizar imediata mediação após a confirmação do vínculo biológico através do laudo de DNA, oferece presteza e eficiência para estipular as questões de pensão, guarda convivência familiar, uso do nome, entre outros aspectos que envolvem a vida das famílias”, concluiu a defensora.

A reunião, que aconteceu na sexta, 9, contou com a participação dos defensores públicos Marta Almeida, Jeane Meira ( subcoordenadora da 2ª Regional da Defensoria), Lúdio Bonfim, Robson Vieira, Lorena Barreto e Valdemir Pina, estagiários, psicóloga e assistente social, além de servidores da DPE.