Ouvidora-geral da Defensoria baiana participa de diálogo nacional sobre violência doméstica
A atuação da Defensoria Pública da Bahia – DPE/BA na luta contra as violências sofridas pelas mulheres foi destacada pela ouvidora-geral da DPE, Vilma Reis, durante o II Diálogo Nacional sobre Violência Doméstica, nessa segunda-feira, 11, no Rio de Janeiro.
Integrante da mesa cujo tema foi “Diálogos sobre Violência Doméstica e Desafios ao Marco Legal”, a ouvidora da DPE apontou o curso Defensoras Populares, promovido pela Escola Superior da Defensoria baiana e apoiado pela Ouvidoria da instituição, que vem fomentando o conhecimento das mulheres em relação aos seus direitos.
Vilma Reis ainda falou sobre a atuação da Ouvidoria da Defensoria baiana, que vem percorrendo o Estado para levar educação em direitos. Para a ouvidora, é imprescindível apresentar a Defensoria Pública como ente do sistema de justiça responsável pela assistência jurídica gratuita às mulheres vítimas de violência. “Nesta longa jornada contra a violência entendemos e destacamos a necessidade de fortalecimento da Defensoria, para que mais mulheres conheçam e busquem os serviços da instituição na defesa dos seus direitos”, defendeu.
Também participaram da mesa de debate representante da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário do Estado de São Paulo, Tereza Cabral; Jackeline Romio do Dossiê Mulheres Negras e Violência Doméstica; Adriana Ramos de Mello do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, entre outras autoridades.
DADOS
De acordo com dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, jovens negras de 15 a 29 anos são as mais agredidas no Brasil. Em 2015, dos 76.651 relatos de violência registrados pelo Ligue 180, mais de 58% são de mulheres negras. Esses dados também foram apresentados durante o evento promovido pelo Instituto Avon e o ELAS Fundo de Investimento Social. O II Diálogo Nacional sobre Violência Doméstica é um encontro de fortalecimento para debater e trocar informações com especialistas em gênero, direitos humanos e violência doméstica, identificar ações que possam ser fortalecidas e incentivar o trabalho em rede.
