Feira de acesso à Justiça no bairro Uruguai encerra gestão de ouvidora-geral da Defensoria, Sirlene Assis
Por Rafaela Dultra - jornalista Ascom
Com o encerramento da gestão de Sirlene Assis na Ouvidoria, o último evento do biênio não poderia ser diferente: uma feira popular com serviços da Defensoria Pública do Estado da Bahia e atividades culturais e de difusão de saberes à comunidade. Foi assim que ocorreu a 3ª edição da Feira de Arte, Cultura, Justiça e Cidadania, no bairro do Uruguai, em Salvador, na última sexta (12).
O evento ainda foi uma celebração dos 14 anos da Ouvidoria Cidadã e dos 33 anos da Associação de Moradores do Conjunto Santa Luzia e Escola Comunitária Luiza Mahin, instituições que atuam na defesa e promoção dos direitos da população do Uruguai e adjacências.
A defensora-geral da Bahia, Firmiane Venâncio, que participou da mesa de abertura, destacou a importância do atendimento jurídico prestado pela Defensoria da Bahia à comunidade, juntamente à Defensoria da União (DPU), Coelba e outros órgãos participantes, fazendo com que a instituição esteja mais próxima dos cidadãos e da cidadãs que moram mais distante do centro de Salvador. “Nós estamos nessa feira que reúne tantas pessoas ligadas à comunidade e que tem um objetivo em comum: trazer o acesso à justiça para todos e todas”, resumiu a defensora-geral.
A ouvidora-geral, Sirlene Assis, que, já nesta sexta (19), passa a gestão para a ouvidora eleita Naira Gomes, comemorou os avanços alcançados durante a sua gestão com o apoio da rede de parceiros que lutam em prol dos Direitos Humanos, incluindo as organizações civis da própria comunidade do Uruguai, onde cresceu. “Um povo que não tem raiz não tem história. E a minha história é a Associação Luiza Mahin, é essa escola”, celebrou.
Presidenta da Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP), Rivana Ricarte, assegurou que são em eventos como a feira que é possível sensibilizar a sociedade e esperar que a Defensoria esteja mais perto. “Nada se faz sozinho. A gente realmente precisa dessa conscientização e parceria da comunidade para exigir uma Defensoria mais forte”, argumentou.