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Ouvidora geral participa de capacitação para comunidades em prol do tratamento de usuários de drogas

A capacitação é fruto de Termo de Cooperação Técnica da Defensoria Pública e secretarias estaduais

A ouvidora-geral da Defensoria Pública Estadual da Bahia, Vilma Reis, participou, nessa quarta-feira, 14, de um ciclo de capacitações que promoveu aprendizado coletivo e preparou representantes das comunidades terapêuticas e de centros de reabilitação conveniados para orientar usuários de substâncias psicoativas. O evento, promovido pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social – SJDHDS, através da Superintendência de Políticas sobre Drogas e Acolhimento a Grupos Vulneráveis – SUPRAD, foi realizado no auditório da Escola Superior da Defensoria Pública – ESDEP.

Como parte do convênio firmado entre a DPE/BA, SJDHDS e a SUPRAD , foram oferecidas palestras, durante todo o dia, sobre questões de direitos humanos como homofobia e racismo institucional. A ouvidora-geral da DPE, Vilma Reis, foi a responsável por palestrar sobre racismo institucional, explanando situações em que a população negra sofre racismo estruturante desde os primórdios, seja nas linguagens e na forma das pessoas agirem. Além disso, pontuou a participação efetiva da Defensoria Pública para garantir os direitos dos cidadãos.

“A Defensoria tem colocado todo o empenho para atender às demandas da população de rua e garantir o acesso à justiça aos seus assistidos e a Ouvidoria Externa pode ir aos municípios que não têm os serviços dessa instituição e fazer audiências para resolver uma questão coletiva muito delicada. A DPE é a porta de entrada para a população ter acesso à justiça”, destacou Reis, que prestou uma homenagem, no início da sua palestra, a militante que lutava pelos direitos da população negra e dos direitos das mulheres, Luiza Bairros, que faleceu no início dessa semana.

Paulette Furacão, militante da causa da população LGBTI, comandou a parte da tarde, trazendo palestra sobre Homofobia e como combater esse tipo de violência a essa comunidade. “Falar de LGBTI é falar de ser humano. As pessoas precisam internalizar esse sentimento de humanidade, sem perguntar nome, time de futebol, condição sexual. Desconstruímos isso com políticas públicas e inclusão social”, pontuou Paulette, que coordena atualmente a Associação LGBTI Laleska D” Capri, em Salvador.

Para a titular da SUPRAD, Denise Tourinho, a parceria com a DPE é extremamente importante em todos os sentidos, pois os órgãos estão sempre pensando juntos em questões e temáticas relativas ao universo não só da drogadição, mas do atendimento em rede aos usuários de drogas. “A parceria com a Defensoria Pública é fundamental para que possamos ofertar essa capacitação, tanto em termos do espaço físico como da atuação técnica de defensores, como a defensora Fabiana Miranda e outros, que têm nos ajudado bastante nesse processo”, considerou Miranda.

A capacitação ainda continua nesta quinta-feira, 14, na ESDEP, onde serão abordados temas como o trabalho escravo na contemporaneidade e o fetiche do crack.